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Editorial
Pedro Queiroz | Diretor-Geral
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A transição de ano é, por norma, propícia a balanços e a novas expectativas. Este ano o suposto exercício torna-se particularmente desafiante, quer pelo facto de ser ainda difícil afirmar as consequências de vários acontecimentos, tais como o Brexit ou a eleição de Donald Trump, quer pelos cenários que se colocam para 2017, ano que pode vir a ser marcante nas tendências económicas e geopolíticas mundiais. Para a nossa equação, que não pode ser vista de forma isolada dos acontecimentos mundiais, conta muito a forma como a indústria alimentar e das bebidas venha a alavancar a sua competitividade, sendo que uma das variáveis mais críticas é o desempenho ao nível das exportações. Os indicadores de 2016 caminham no sentido de um crescimento moderado, o que deixa antever a necessidade de trabalho redobrado nos meses que temos agora pela frente. Por cá os desafios são muitos! O reforço e o equilíbrio da cadeia de valor, a adequação da política fiscal à competitividade, os incentivos à inovação, o apoio à exportação e internacionalização e a promoção de sinergias para estilos de vida mais saudáveis, são prioridades na agenda política da FIPA no ano em que celebra os seus 30 anos. Entretanto, como a discussão alargada é um bom começo para a consolidação de estratégias, fica o Convite para o 6º Congresso da Indústria Portuguesa Agro-Alimentar. No dia 4 de abril esperamos por si!
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