Quando falamos em inovação na indústria agroalimentar, associamo-la, talvez em primeiro lugar, ao desenvolvimento de produtos e processos, à tecnologia e ao digital e à economia circular.
Para que possamos evoluir nestas e todas as outras matérias de interesse para o setor, devemos considerar que, no entanto, na base de tudo isto está a criação de parcerias estratégicas. Esta é a visão da FIPA e uma das missões que tem vindo a concretizar.
Um dos mais recentes exemplos é a sua participação no FoodSafety4EU, um projeto europeu dedicado à segurança dos alimentos, que agrega um conjunto de 23 parceiros e 44 partes interessadas oriundos de 12 países. Desde autoridades de segurança alimentar, investigadores, federações do setor, instituições europeias e representantes da sociedade civil, o fundamento desta iniciativa foi integrar este vasto leque de entidades que operam, direta ou indiretamente, na cadeia alimentar.
O seu objetivo é que, de facto, todos nós trabalhemos de forma coordenada para que possamos ter acesso a recursos, informação e dados comuns sobre segurança dos alimentos e, desta forma, seja possível sincronizar estratégias de investigação e partilhar, de forma célere, conhecimentos e contributos técnicos e científicos. As mais-valias serão para a cadeia alimentar e, sobretudo, para o consumidor.
Na concretização desta sua missão de estreitar a colaboração entre parceiros, de modo a promover uma resposta global e integrada aos desafios colocados às empresas, a FIPA organizou também, recentemente, uma iniciativa em conjunto com a Embaixada dos EUA em Portugal.
Esclarecer os operadores do setor sobre as regras a cumprir nas transações de exportação para este mercado foi o objetivo desta sessão técnica. Uma importante iniciativa de esclarecimento, mas, acima de tudo, um passo no incentivo às empresas para que possam avaliar e concretizar planos de exportação e contribuir para uma visão conjunta de futuro ainda mais global e internacional para a indústria portuguesa agroalimentar.
Portanto, se um dos seus pilares estratégicos é precisamente a “Inovação”, a FIPA defende que é essencial esta colaboração com os diversos atores da cadeia agroalimentar, diretos e indiretos, e que assim podem ser criadas mais condições para que a indústria agroalimentar continue a inovar.
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