O valor da indústria agroalimentar para a economia e para a sociedade é indiscutível. Por isso mesmo, a FIPA tem tido por missão afirmar a posição competitiva do setor, tendo por base a cooperação e a colaboração.
É com este espírito que acaba de acolher entre os seus Associados a ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal. Uma prova que, efetivamente, é nesta união entre os diversos setores do agroalimentar que reside uma maior capacidade de defender e projetar a indústria no seu todo.
A este propósito, sublinho as palavras do Presidente da Direção da ACIBEV, Jorge Monteiro, que define esta adesão como um “reforço de toda a fileira alimentar, cuja importância é cada vez maior e cujas vozes devem e têm de ser ouvidas pelos decisores políticos, nacionais ou comunitários” e do Presidente da FIPA, Jorge Tomás Henriques, que destaca “o trabalho entre setores como fundamental, sobretudo, numa altura em que nos encontramos perante enormes desafios, deixados pela pandemia e no contexto da (re)definição do futuro dos sistemas alimentares”.
De facto, estes assuntos tornam-se cada vez mais prementes no dia-a-dia das empresas e na agenda da FIPA.
Neste contexto, nestas últimas semanas estivemos presentes em importantes reflexões sobre a circularidade e sustentabilidade, sobre as embalagens e as alternativas ao plástico, sobre a gestão e reutilização eficaz da água. Reforçámos também o quão relevante é percebermos a importância do financiamento, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência, para as empresas da indústria agroalimentar, com um inquérito que está disponível até 30 de junho e no qual vos convidamos a participar.
Sobre este último tema, foi com particular atenção que registámos, esta semana, a nota dada pelo Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, sobre o possível aumento das verbas do PRR destinadas, a fundo perdido, ao financiamento do setor empresarial.
Esperamos que, na prática, este seja um sinal positivo para a economia e, naturalmente, para a indústria portuguesa agroalimentar.
A FIPA continuará a trabalhar para que sejam promovidas novas oportunidades para as empresas do setor, de modo a que possamos continuar a dar provas da capacidade de inovação, competitividade e projeção nacional e internacional.
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