No primeiro boletim deste ano, abordava o impacto da instabilidade trazida pela pandemia. Sublinhava também a força da indústria agroalimentar para ultrapassar os entraves e dificuldades trazidas por esse contexto e, ao mesmo tempo, continuar o seu trabalho para dar resposta aos desafios mais vincados em matéria de competitividade, sustentabilidade ambiental, inovação no produto, informação ao consumidor, a segurança alimentar e segurança dos alimentos.
Passados seis meses, podemos fazer um breve balanço. No que diz respeito à pandemia, pouco mais nos resta dizer, quando todo o país continua apreensivo quanto ao seu impacto real no desenvolvimento económico e no bem-estar social. Já relativamente ao empenho da indústria agroalimentar, embora se veja também envolta neste cenário, julgo oportuno destacar o trabalho que a FIPA, com o apoio dos seus associados, desenvolveu em prol do setor.
Começámos o ano com o arranque do projeto europeu FoodSafety4EU no campo da segurança alimentar e no qual temos vindo ativamente a participar.
Lançámos a nova edição do “Guia de Informação ao Consumidor”, destinado a todos os operadores da área alimentar, que conta com um conjunto de orientações práticas sobre as regras de rotulagem dos alimentos, que são colocados no mercado.
Juntámo-nos à FoodDrinkEurope na divulgação dos prémios de sustentabilidade e inovação “The Foodies”.
Promovemos o debate sobre o “Futuro da Alimentação – perspetivas, tendências, caminhos”, num webinar em parceria com a Deloitte. Paralelamente, contribuímos para a reflexão e discussão, participando em eventos dedicados a temas como a nutrição, a sustentabilidade e circularidade, a política alimentar, a produção local, a economia e a competitividade.
No contexto nacional e europeus, acompanhámos e contribuímos com a posição do setor, igualmente, sobre múltiplos assuntos.
Entre tantos outros, no ambiente estiveram em destaque os temas de relacionados com embalagens e resíduos de embalagens, a evolução nas designadas alegações verdes, o combate ao desperdício alimentar. No âmbito da política e segurança alimentar, ciência e I&D, o foco esteve, por exemplo, na rotulagem nutricional, nas alegações nutricionais e de saúde, no desenvolvimento dos trabalhos de reformulação de produtos. Estivemos ainda na discussão de tópicos decisivos como a Política Agrícola Comum ou o Plano de Recuperação e Resiliência.
Conscientes de que estes são temas que não se esgotam, o trabalho da FIPA – tal como o dos nossos Associados – continuará a ser feito para marcar a inovação e evolução do setor. Conscientes, do mesmo modo, de que o próximo semestre não dará tréguas.
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